segunda-feira, 22 de junho de 2009

O retorno - até que a preguiça ou a tristeza nos separe

Decidi voltar a escrever há mais de um ano atrás. Criei esse blog, passei horas escolhendo o layout, a fonte, as cores... Mas daí o semestre começou... foi um semestre difícil... faltava tempo pra tudo. Tem nada não, pensei. Logo, logo tem férias e aí eu volto com tudo! Mas não voltei. Então meu pai ficou doente... e assim ficou por alguns meses, até que um dia ele me deixou. E a vontade de escrever também se foi... e boa parte da minha vida. Mas a vida continua, já diziam os Beatles. E tinha tanta gente dizendo pra eu voltar. E tem tanta coisa aqui presa querendo encontrar liberdade nas palavras... Então eu comprei um novo caderno (lindo) e mais canetas - como se fosse necessário! Isso mesmo, caderno e canetas. Eu pertenço à velha escola apesar de viver cercada por tecnologia. Papel tem vida, memória...não se pode deletar os rabiscos ou as vezes que se mudou de idéia no meio do caminho... Mas daí eu olhava pro caderno...segurava a caneta... o caderno olhava de volta... e nada!
Então, em uma noite mal-dormida, eu tive um sonho. Um sonho bom (que ainda vai render outro texto). E esse sonho trouxe de volta algo que eu havia esquecido. Lembrou-me como é estar apaixonada. Apaixonada por alguém, por alguma coisa, por você mesmo, pela vida... E lembrou-me que isso era tudo que eu precisava pra escrever novamente. E também para sorrir sem razão, querer tomar banho de chuva, para sentir uma vontade irresistível de dividir um saco de pipoca com alguém. Esse sonho lembrou-me de quem eu sou: UM SER MOVIDO À PAIXÃO. Não importa o quanto vai doer depois contanto que tenha paixão...

sábado, 20 de junho de 2009

Mais poeminha

um sussurro atrás da porta
foi tudo que eu ouvi
o sussurro de um anjo
acho eu
e ali eu soube
você seria meu
de novo
e para sempre

Poeminha

nos seus braços
me perco
pra depois me encontrar
nos seus beijos
até me perder novamente
nos vai-e-vems do nosso desejo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A César o que é de César

"O que não me contam eu escuto atrás das portas. O que não sei, adivinho e, com sorte, você adivinha sempre o que, cedo ou tarde, acaba acontecendo."

Dalton Trevisan